KM Rodados no dia – 932
Oi pessoal
Estamos de volta depois de dois dias
sem postagens. Uma foi em razão da
passagem do ano novo e a outra porque não encontramos internet no hotel, e resolvemos relaxar e sair para jantar.
Mas como compromisso é compromisso, vamos ao trabalho para por as notícias em dia.
Primeiro vamos falar da reunião que
fizemos para avaliar o atraso na agenda, em razão do acidente com a roda e os
desencontros na hora de fazer o câmbio com a moeda Argentina, as grandes filas
na fronteira Uruguai/Argentina.
Refizemos o roteiro e chegamos a
conclusão que tínhamos 3 dias e meio para rodar
cerca de 3 mil km. Montamos nossas metas: primeiro dia- até Bahia Blanca(840
km); segundo dia- até Comodoro Rivadávia (1.130km); terceiro dia- até Rio
Galenos(770 km); e último dia- até o aeroporto de El Calafate(350 km), onde às
14 h receberemos Gisele, Babi e Jaqueline, que se juntam ao grupo.
Pesado, não é ? Mas não tem jeito, ou é isso ou as “meninas”
vão levar “cha de cadeiras” no aeroporto.
Então vamos contar o acontecido por
partes:
PARTE 1 – ATÉ RIO COLORADO.
Saímos às 7 horas do hotel, pois iríamos passar pela região da
Grande Buenos Aires e isso poderia complicar.
Dudu foi puxando o grupo, pois ele havia passado por ali recentemente, e eu fiz o favor de esquecer o cartão de
memória do GPS, onde estavam salvos os mapas da Argentina. Dudu tirou da bagagem um GPS de carro que
havia trazido como segurança, e que quebrou
um “galhão”.
Registramos uma ponte que achamos
muito legal. Fica na autopista que leva à capital Argentina.
Para cortar caminho, seguindo o
GPS, passamos por uma região de estradas secundárias. Pavimento de qualidade
ruim, mas uma região rural muito simpática.
Mas o dia não ia ser tranquilo. O
tempo começou a fechar, e rapidamente paramos num posto para por as roupas de
chuva.
Caiu o maior temporal. Deu vontade de parar as motos, mas não havia
lugar para se abrigar e poderia ser pior.
Ficamos lá firmes. A esperança era atravessar o núcleo da pancada de água
para seguir em frente com uma chuva “normal”, ou achar um lugar onde pudéssemos
buscar proteção.
Passado um tempo o aguaceiro amenizou,
andamos mais uma hora na chuva e depois o céu começou a clarear, e assim foi até
parar de chover.
---- NÃO HÁ ROUPA DE MOTOCICLISTA 100% A PROVA
DÁGUA. ---- , É UM FATO.
A animação do dia ainda não havia
acabado.
Já ouviram falar dos famosos vendavais que de
vez em guando varrem a Patagônia ?
Faltavam 120 km para chegarmos a
Baia Blanca quando tudo ficou escuro no horizonte. Paramos imediatamente em um
posto, onde o vento já começava muito forte.
Meio surpresos com a velocidade do que estava acontecendo, sondamos com
os residentes o que era aquilo, e um frentista
do posto afirmou isso era comum por aqui,
chamava-se Minuano. Disse também que era só vento forte que vinha do mar e que
não trazia consigo chuva ou granizo.
Decidimos ir em frente e tudo
acabou dando certo. O vento era forte e de
vez em quando invertia de direção, mas você acabava se acostumando a pilotar
com a moto quase inclinada.
Chegamos a Baia Blanca. Vejam a
foto.
Estava cedo ainda, decidimos ganhar tempo e rodar ate Rio Colorado,
mais 140 km. Afinal, meta é para ser superada e não apenas alcançada.
Lá fomos nós, e quando lá chegamos
tivemos a surpresa de perceber que toda a cidade estava fechada para as festas
de fim de ano, inclusive os hotéis. Por
sorte conseguimos umas cabaninhas para nos hospedar. Compramos umas cervejas e vinhos e festejamos a
entrada de 2013 entre nós, o que foi legal.
Vejam as fotos da partida no dia
seguinte, em frente as cabanas.
PARTE 2 – ATÉ COMODORO RIVADAVIA
Saímos cedo, tínhamos uns 900 km
pela frente.
Deixar uma esposa esperando no
aeroporto já é encrenca, imaginem 3 esposas. O melhor era acelerar essas motos.
Não haviam dúvidas de que já
estávamos na Patagônio, o termômetro da moto marcava 10 graus na hora da saída,
portanto saíram do fundo das malas as
roupas para frio extremo.
Vejam a “pinta de bandido” dos caras.......
Felizmente o sol estava a postos e
logo a temperatura subiu. O clima entre
os viajantes era o melhor do mundo, afinal era o primeiro dia do novo ano.
Fizemos até fã clube. Essa senhora pediu para fotografar conosco.
Também registramos o momento para o nosso blog.
Essa foto vai para o nosso querido “Presitende_Zinho”, digo Presidente
Izinho. Viu chefe... estamos fixando o
adesivo de nosso querido Moto Club de Campos por toda a Patagônia. Missão dada, Missão cumprida.
Nas nossas entrevistas para
imprensa, e nos papos de balcão de bar, dissemos que o período adequado para se
agendar uma viagem de moto para estas bandas era no verão. Eis uma prova.... Olha que ainda faltam mais de 1500 km.
Chegamos a Comodoro
Rivadávia. Lugar lindo, pena que estava
deserto. Muita dificuldade para achar um
hotel com um preço cabível. Acabamos
ficando em um que não tinha café da manhã, pois todos os funcionários estavam
de folga pela virada de ano. A internet prometida também não funcionou.
Como já disse, relaxamos e
saímos para jantar.
Vejam uma foto da chegada.
Até amanhã, quando eu prometo
que coloco as postagens em dia.
Caros amigos, saudações guadérias. Estamos atento e acompanhando essa bela expedição até o Fim do Mundo! Marcos sempre com ótimos relatos, detalhados e bem humorados, nos deixando com muita vontade de estar ai... Logo voltaremos a essa querência. Sigam com a proteção do Supremo Criador.
ResponderExcluirCaro amigo Sérgio, estou enviando um e-mail a vc. Dá uma espiada por lá. Fraterno motoabraço.
ResponderExcluirRapazes, não existe MESMO roupa totalmente à prova d'agua, só na hora que eles vendem!!! Continuem com Deus, e excelente viagem.
ResponderExcluirPai, tio, Otávio, Zé e Dudu, parabéns pelos milhares de quilômetros e duas fronteiras cruzadas. Por conta do ano novo, tive dificuldades de conexão suficientes para não conseguir escrever para vocês, mas sempre que pude li e acompanhei cada postagem. Não é fácil estar presente apenas virtualmente nesta viagem, passando vontade aqui do outro lado da tela, mas o orgulho por vocês é bem maior que isso. Parabéns e continuem com segurança. Abraços e até a volta!
ResponderExcluirValeu Renato, Rafael, a companhia de voces è muito importante. Um grande beijo filháo.
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