KM Total – 12.900
KM Rodados nos 3 dias – 1.432
Só para matar a saudade
de alguns, seguem umas fotos que fizemos de nossa saída a noite, em Buenos Aires, para Jantar.
Encontramos um teatro onde um
grande brasileiro era a atração da noite, e a casa estava lotada pelo movimento
das pessoas na saída.
23º - DIA – Partindo de BUENOS AIRES
Combinamos que eu, com bagagem
e tudo, tomaria um taxi até a concessionária da BMW, para pegar minha moto que havia
ficado, no dia anterior, para fazer a
revisão. Sérgio e Dudu foram ao “Puerto Madero” procurar a estação de embarque
do BUQUEBUS, e tentar passagens para a travessia da foz do rio da Plata, já que
nosso destino era Punta Del Este.
Perdidos, fizeram um tour
forçado por Buenos Aires. Chegaram até a ir na Casa Rosada. Segundo eles isso
ocorreu porque o trânsito estava impedido no acesso ao porto, mas não conseguiram
visitar a Presidenta e acabaram chegando no porto.
Na empresa transportadora concluíram
que a travessia mais próxima para passageiros com motocicletas seria às 19 horas,m o que inviabilizaria o
nosso dia.
Enquanto isso, na concessionária encontrei minha moto prontinha.
Até lavada estava, o que me deu uma certa tristeza, queria chegar em casa trazendo
a poeira das “estradas de rípio do fim Del mundo”.
Esperei um pouco e como combinado,
caso não houvesse bilhetes para a travessia por ferry, logo chegaram meus
parceiros para fazermos a travessia por ponte, voltando a Fray Bentos e
acrescentando cerca de 450 km a nosso trajeto.
Melhor do que esperar até 19 horas.
Cegamos em Punta Del Este por
volta das 19 horas, e como já era de se esperar, em plena sexta-feira, a cidade
estava lotada.
Diminuímos a marcha e fizemos como
se estivéssemos em um tour de chegada.
Uns corriam pelo calçadão, outros
estavam saindo do banho de mar, era um clima de verão, numa cidade com muita
gente bonita, carros de luxo pra todos os lados, e imóveis que acendem a ambição de
qualquer cristão.
A marina, que fica bem na “ponta
de Punta”, estava fantástica. Tinha-se a
impressão que haviam barcos uns sobre os outros.
Fomos direto para um hotel onde
Dudu havia se hospedado no ano anterior, sem muitas esperanças, e para nossa
surpresa, havia vaga. Não pestanejamos, ficamos lá mesmo, ainda
mais que o preço não era extorsivo, US$ 142,00 (cento e quarenta e dois dólares
americanos) a diária para três pessoas. Em Punta, o dólar americano é moeda
corrente e você saca até nos caixas eletrônicos.
Nesta noite recebemos informações de
que Otávio e José Amaro viajaram o dia inteiro debaixo de chuva, mas que
felizmente a moto comportou-se de maneira perfeita, ou seja, o defeito era mesmo a conjunção de uma coroa
dentada com empeno e uma corrente de baixa qualidade.
Chegaram até Joinville em Santa
Catarina, onde pernoitaram com intenção de acordar muito cedo e vencer os mais
de 1.300 km que faltavam até Campos.
Vejam a que ponto chega a
disposição de um aventureiro de viagem de moto de longas distancias, quando a saudade da família aperta e o prazo
de conclusão do programa chega ao final.
24º - DIA – Fazendo Turismo em Punta Del Este.
Tomamos um café sem muita
pressa, pegamos as motos e fomos a um posto abastecer as motos. Até os postos de abastecimento de Punta tem
um ar floral....
A cidade é realmente
linda. Um lugar muito sofisticado e que
merece ser incluído no calendário de viagem de quem gosta de correr o mundo.
Fotos do tour
Num lugar destes, um dos
programas obrigatórios é o banho de mar e lá fomos nós. Escolhemos a praia da Barra, apenas um das varias
ofertas que se faz ao turista que visita a cidade. O sol queima quietinho..... como a
temperatura local é amena, você não sente o astro rei fazendo o seu
estrago. Com relação ao povo na praia, dispensamos
os comentários, e pedimos observação para as fotos. A caipirinha na beira da
praia foi feita de Velho Barreiro e com o mesmo preço que pagamos no Brasil.
Cerveja gelada, isca de rodelas de lula, etc. etc.
Ah, não podia esquecer, a
água do mar parece que tem ligação direta com o pólo sul. Só Dudu pra dizer que
tava legal, já que surfista não sente frio.
Eu arrisquei dois mergulhos curtíssimos e Sérgio não se deu ao trabalho.
ops!!!!!
Eu e Sérgio fomos para o
hotel descansar enquanto Dudu, foi ao famoso monumento Casa Pueblo, uma famosa residência do artista Uruguaio
Carlos Paez Vilaró, de onde se tem o por do sol mais bonito de toda a
região. Infelizmente umas nuvens repentinas
frustrarão sua pretensão.
Jantamos num restaurante ao
lado do hotel e saímos para uma pequena volta a pé. O sol tinha maltratado a
todos e o cansaço chegou muito cedo. Eu
e Dudu tivemos até com um pouco de febre.
Enquanto isso, José Amaro e
Otávio fechavam com chave de
ouro a sua aventura “Sobre Duas Rodas Até o Fim do Mundo”.
Chegaram em Campos e num gesto
de muita humildade e ao mesmo tempo perseverança, foram ao local de nossa partida para agradecer
e fazer uma foto histórica.
Parabéns “meninos”, e que
vocês tenham crescido, nesta empreitada, como homens, amigos, chefes de família e
motociclistas, nas dificuldades, que as vezes se apresentam como intransponíveis,
na difícil convivência por longo períodos com diferentes personalidades, e na contemplação
de monumentos naturais que evidenciam a existência de um “Criador”, caprichoso
e detalhista, que fez este mundo e nos
colocou aqui como sua criação maior.
25º - DIA – Viajando para Santa Maria – RS – Finalmente de volta ao
Brasil.
Não saímos tão cedo já que a
previsão de distância até Santa Maria era de mais ou menos 750 km.
Repetimos nosso roteiro por esta
linda cidade para poder fazer a devolução da roda da moto que foi emprestada ao
Sérgio pelo nosso amigo Gaudério Renato, depois de um acidente com a batida em
um buraco na pista.
Fizemos uma foto da saída do
hotel.
Erramos o caminho planejado logo
na saída e acabamos fazendo um tour pela região interiorana do Uruguai, durante
uns 200 km, para depois achar novamente a rota principal. Não passamos por
estradas que não tivessem asfaltadas, apenas por dentro de pequenas cidades,
isso sem alterar muito o percurso total.
Entramos no Brasil felizes, afinal cumprimos
mais uma etapa de nossa aventura.
Na saída de Bagé, onde o GPS não estava
eficiente, erramos novamente a direção e tivemos que voltar mais de 10 km.
Ainda bem que percebemos logo no início.
São ótimas as estradas do Rio
Grande do Sul e com a ajuda do GPS chegamos ao mesmo hotel onde nos hospedamos
na primeira vez. Eram cerca de 20 h, e o sol ainda estava pino.
Saímos para jantar, onde a única exigência
foi: arroz, bife acebolado, fritas, ovo e finalmente, feijão preto...... Esta
exigência dispensa comentários.
Amanhã é dia da devolução das
rodas, troca de óleo e manutenção geral nas motos.
Seguiremos fazendo turismos, desta vez pelos famoso cânion do Rio Grande do Sul. Depois vamos descer a
Serra do Rio do Rastro em Santa Catarina e finalmente ir para casa.
Que saudade da família !!!!!!!!
Depois posto as fotos.
Que beleza queridos amigos. Ainda pela manhã estive com o Sergio e com o Dudu lá no nosso amigo/mecânico JORGE, que fez os devidos "carinhos" nas motos deles. Relendo este último relato fiquei muito feliz, pois vocês, através do MARCOS, registraram um sentimento motociclistico que é universal, sentiren-se parte do todo. Que bacana! Esperamos vocês novamente em OUTUBRO....he he he Forte e grande abraço e agradeço o privilégio.
ResponderExcluirClaro, que SENTIREM-SE é com M, mas no momento que estava escrevendo estava também vendo as fotos que vocês tiraram na praia em PUNTA.....motivo óbvio fiquei meio tonto de tanta beleza.....ré ré ré
ResponderExcluirolá amigos , sou de minas e estivemos juntos em punta, estava eu com uma bike de 6 lugares vermelha com meus amigos e amigas, onde nos encontramos na praia enfrente a escutura dos dedos.
ResponderExcluirparabéns pela aventura de vcs .
abraços
Sergio Murilo - juiz de fora - mg
As aventuras da vida são maravilhosas, mas só aproveitam esses momentos quem realmente é apaixonado. Uma aventura dessa com Sérgio Cortes estradeiro louco, sabe de TD e é um louco apaixonado pelas estradas com duas rodas, é tanta paixão que convive com as magrelas no dia a dia na sua loja e oficina.
ResponderExcluir